O For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero chega à sua 19ª edição com uma seleção potente de filmes que atravessam fronteiras e identidades. Entre os dias 22 e 29 de agosto de 2025, Fortaleza (CE) recebe o festival, reconhecido nacional e internacionalmente por dar visibilidade à produção audiovisual LGBTQIA+ e por construir espaços de reflexão e celebração da diversidade. Neste ano, o evento apresenta 29 obras nas suas duas mostras competitivas internacionais: sete longas e 22 curtas-metragens, selecionados entre 1.508 inscritos de 90 países.
Os filmes brasileiros representam 65% dos selecionados, com produções vindas de nove estados, o que evidencia o vigor e a capilaridade do cinema queer nacional. Os longas nacionais escolhidos são “Apenas Coisas Boas”, de Daniel Nolasco (GO), “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, de Bruno Costa (PR), “Salomé”, de André Antônio (PE), “As Primeiras”, de Adriana Yañez (SP), e “Explode São Paulo, Gil”, de Maria Clara Escobar (SP). A mostra se completa com os documentários “Brigitte’s Planet B”, do colombiano Santiago Posada, e “Tripoli – A Tale of Three Cities”, do libanês Raed Rafei.
Entre os curtas, 14 são produções brasileiras — com destaque para Rio de Janeiro e São Paulo, que lideram com quatro títulos cada. Bahia e Ceará têm dois filmes selecionados, enquanto Pará e Rio Grande do Sul completam a lista nacional. A presença internacional também é expressiva, com títulos da Argentina, Filipinas, Alemanha, Espanha, França, Itália, Polônia, Turquia e Myanmar, reforçando o caráter global da curadoria. A seleção foi feita por Galba Gogóia, Layla Braz e Sunny Maia, profissionais atuantes na cena audiovisual brasileira.
Celebrado em agosto, mês da visibilidade lésbica, o For Rainbow 2025 renova seu compromisso com um cinema que atravessa as margens, questiona normas e amplia horizontes políticos e afetivos. A diversidade de linguagens e identidades refletida na seleção deste ano promete aquecer os debates e as emoções na capital cearense.
Longas-metragens selecionados:
- “Apenas Coisas Boas”, de Daniel Nolasco – BRA/GO
- “As Primeiras”, de Adriana Yañez – BRA/SP
- “Brigitte’s Planet B”, de Santiago Posada – Colômbia
- “Explode São Paulo, Gil”, de Maria Clara Escobar – BRA/SP
- “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, de Bruno Costa – BRA/PR
- “Salomé”, de André Antônio – BRA/PE
- “Tripoli – A Tale of Three Cities”, de Raed Rafei – Líbano
Curtas-metragens selecionados:
- “Americana”, de Agarb Braga – BRA/PA
- “Billi il Cowboy”, de Fede Gianni – Itália
- “Buena Vida Y Poca Vergüenza”, de Ana Colato, Guadalupe Sanz – Argentina
- “Carne Fresca”, de Giovani Barros – BRA/RJ
- “Cidade by Motoboy”, de Mariana Vita – BRA/SP
- “Como Nasce Um Rio”, de Luma Flôres – BRA/BA
- “Corpo Aberto”, de João Victor Borges, Will Domingos – BRA/RJ
- “El Mártir”, de Alejandro Mathé – Alemanha/Espanha
- “Fronteriza”, de Rosa Caldeira, Nay Mendl – BRA/SP
- “Gigi”, de Cynthia Calvi – França
- “Merhaba Anne, Benim, Lou Lou”, de Atakan Yilmaz – Turquia
- “Mlekołak”, de Jakub Kostewicz – Polônia
- “Noroeste – Quem Nasce Tempestade, Não Tem Medo de Vento Forte”, de Cibele Appes – BRA/SP
- “Peixe Morto”, de João Fontenele – BRA/CE
- “Ponto e Vírgula”, de Thiago Kistenmacker – BRA/RJ
- “Prom Queer”, de Dylan Margerette Fiona De Asis Cerio – Filipinas
- “Rose e Maria”, de Magi do Carmo – BRA/CE
- “Se Eu Tô Aqui é Por Mistério”, de Clari Ribeiro – BRA/RJ
- “Tigrezza”, de Vinicius Eliziário – BRA/BA
- “Unfulfilled Dreams”, de Shwe Yee Oo – Myanmar
- “VBP (Vacas Brancas Preguiçosas)”, de Asaph Luccas – BRA/SP
- “Zagêro”, de Victor Di Marco, Marcio Picoli – BRA/RS